A História da Impressão 3D
História
A história para a impressão 3D
se tornar o que se conhece hoje começou em 1980, quando foi descrito pela
primeira vez a técnica de Prototipagem Rápida Com abordagem de formação de
objetos por camadas pelo advogado japonês Hideo Kodama, do Instituto Industrial
de Investigação de Nagoya. No entanto, devido a uma questão de financiamento a
patente não foi realizada dentro do prazo solicitado. Assim, como alternativa
para apoiar seus experimentos, o Dr. Kodama escreveu dois artigos fundamentais
sobre prototipagem rápida.
“Uma cuba de material de
fotopolímero é exposta a uma luz ultravioleta
que endurece a peça e
constrói o modelo em camadas.”
Em 1984 o engenheiro Charlie Hull inventou a primeira Impressora
3D. O primeiro objeto impresso em 3D por Hull em sua impressora foi uma lâmpada
a base de resinas e patenteou a tecnologia em 1986. A
técnica foi nomeada de estereolitografia, e foi adaptada para a sigla SLA,
finalmente alcançando um processo de fabricação viável para impressão 3D.
Passados mais dois
anos, em 1988, Carl Deckard, da Universidade do Texas, protocolou a patente de
uma tecnologia similar, a SLS (Sinterização Seletiva a Laser). Abrindo as
portas para a impressão 3D doméstica mesmo que na época os modelos fossem imensos.
Em 1989, o co-fundador
da Stratasys, Scott Crump, protocolou a patente para a tecnologia de FDM
(Modelagem por Fusão e Deposição).
U.S. Patent 5,121,329, June 9,
1989, "Apparatus and Method for Creating Three-Dimensional Objects"
(A system and a method for building threedimensional objects in a
layer-by-layer manner via fused deposition modeling
Em todos esses casos é
importante ter ciência do ano em que cada tecnologia foi patenteadas porque em
20 anos essa patente expira, o que faz com outras empresas possam começar a
produzir e comercializar essa tecnologia ocasionando em aumento do alcance e
diminuição de preço.
“Patente é um direito
exclusivo sobre uma invenção ou criação industrializável, concedido por órgão
público oficial.”
As patentes registradas por
Crump expiraram em 2009, Esse fato foi o marco do crescimento de empresas
menores e startups focadas na criação de impressoras 3d de baixo custo
fomentadas por sistemas de crowdfunding. Outro fator importante da história do barateamento das impressoras 3D foi o uso de código aberto por várias empresas,
por exemplo a Makerbot. No início da startup a impressora
produzida por ela possuia código aberto que era constantemente melhorado e
desenvolvido por pessoas do mundo inteiro pela internet. Esse processo
facilitou e aumentou muito a velocidade de criação e aperfeiçoamento de modelos.
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